quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


Parece que fevereiro não é só o ano do carnaval e do meu aniversário. É o ano das mudanças na minha vida. E como muda essa vida...tá sempre girando como uma folha ao vento..pra lá e pra cá.
Pode ser culpa da minha instabilidade, característica que me acompanha desde o nascimento, acredito. Mas, bato no peito sempre, como boa feminista que sou, e juro que se errei foi tentando o melhor. E como tenho tentado...tanto e tanto..acho que um dia eu encontro, ou não.
Nunca me senti tão sozinha como agora. Sozinha em todos os aspectos.
Sozinha de amigos, sozinha de amores.
Meu foco é a próxima mudança...essa derradeira que se aproxima. Essa que não há como fugir, por mais que eu tenha tentado por tanto tempo. Eu errei tanto tentando evitar essa mudança que agora eu sinto, vai acontecer.
Sofro com isso, sofro calada. Sofro em sonhos, sofro de olhos abertos, sonhando, imaginando.
É preciso...é preciso...repito pra mim mesma, a cada segundo..é preciso!
E os dias passam rápido demais pra que eu aproveite um pouquinho mais daquilo que será tirado de mim, nessa mudança.
Sinceramente, foram tão poucas as coisas boas que sobraram, que me agarro è elas, cravando as unhas, sem medo que saia sangue. Deixa sangrar..deixa que a vida escorra, já que a minha vida nunca me foi fácil. Egoísmo? sim..acho que sempre fui muito egoísta. Não tomei as decisões que eu precisava, que a vida me pedia, por puro egoísmo.
E as decepções se atropelam entre si pra me abraçar. Ei..ok..já entendi!
E como entendi..e como senti...e como sinto vontade de chorar.
Minha culpa..eu sei. Mas também do egoísmo e do medo do que não conheço.
Medo...passou. Egoísmo...nasci com ele. Não conheço? Prazer, meu nome é Coragem!




Um comentário:

  1. Egoísmo? Não. Acredito que foi só a vida que te escorreu amarga e real cedo de mais.
    Coragem é sim o seu nome! Ao contrário de mim que imagina e desenha castelos a serem construidos em folhas guardadas no fundo esquecido de uma caixa, ao contrário de mim que me perco em palavras e silêncios, você fez o que foi preciso, gritou com o mundo, deu-se por inteira ao que a amarga vida que continua te escorrendo lhe impôs.
    Só te peço uma coisa, não se esqueça nunca de como sempre foi possível, apesar de tudo, ser feliz. E não se esqueça do nosso amor por você. Do meu amor por você. Do quanto eu te admiro por você ser assim, tão diferente de mim.

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